Penso, logo existo. Ou: existo, logo penso. Falar pode ser tão real quanto saltar da ponte. E não falar, também.
Palavras são palavras, mas a palavra no papel (ou na tela) parece o próprio pensamento materializado. Demoro muito a escrever, escrevo pouco. Penso tanto que, às vezes, beiro o não existir. Aí travo.
E penso: de que vale pensar por conta própria se você não assume o risco? Você tem todo direito de errar.
E aí penso mais um pouco. E salto.
2 comentários:
Se queres ser escritora tens que escrever e assumir riscos. Gostei do texto curto e filosófico. Bjos Suzete
Quem tenta pode errar, quem não tenta, ja errou. Parabéns Nina Ferras.
Deus te abençoe semore.
Postar um comentário