José de Alencar, sobre a literatura:

"Palavra que inventa a multidão, inovação que adota o uso, caprichos que surgem no espírito do idiota inspirado".
Benção Paterna, 1872 - tem coisas que não mudam.




terça-feira, 26 de junho de 2012

PARTILHA

Dizem os teóricos da literatura que o leitor é quem termina de escrever o texto e que a vida não precisa mais ser imitada pela arte... que a literatura já pode transcender sem medo.


Eu acredito. Acredito que essa leitura inspirada, essa emoção, já está dentro de nós, escritores e leitores, no que Zumthor chamava de "conhecimento antepredicativo" ou "imaginário imanente" ou "lembranças do corpo". O algo de lindo e bom que você vê na poesia do mundo com certeza já estava em você, já era seu desde antes.


Escrever é um desejo de partilhar, de tentar transcender as limitações semânticas. É sentir que a vida só não basta.

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