José de Alencar, sobre a literatura:

"Palavra que inventa a multidão, inovação que adota o uso, caprichos que surgem no espírito do idiota inspirado".
Benção Paterna, 1872 - tem coisas que não mudam.




domingo, 3 de julho de 2011

Um mosquito na rede - autobiografia

Tudo revolve. Em círculos.

Revólver apontado com amor

Na cara.

Estou pronta:

Base

Sombra

Tiro vermelho

Na boca. Pahhhh!

Falso diamante

Engastado no pó.

Ponta de lápis preto

Gasto no Moleskine.

Risco de navalha coagulado

Dark.

Sigo na madrugada

Nada.

Tudo

Brilhando na tela do olho

Computador

Insônia.

Vou sem amanhecer

Penetrando na tela

No mosquiteiro

Chupando meu sangue

Voando baixo

Zunindo alto

Um aplauso plaft!

Insignificante!

Morra!

Viva!

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