José de Alencar, sobre a literatura:

"Palavra que inventa a multidão, inovação que adota o uso, caprichos que surgem no espírito do idiota inspirado".
Benção Paterna, 1872 - tem coisas que não mudam.




terça-feira, 25 de setembro de 2012

Finalmente


Escrevendo, eu sou outra pessoa. É o momento em que eu me desconheço, eu fico estranha e calada. Coisa mais esquisita. 
Não sou blogueira à vontade. Sou blogueira por absoluta necessidade. Sinto como se gritasse em ouvidos virtuais. E gritar sempre me assalta, me constrange... e finalmente me transborda... eu, a clandestina.  Para gritar feliz é preciso ser inconsciente ou se amar incondicionalmente ou gritar junto. Infelizmente, acho tudo ridículo ou ridiculamente desnecessário. 
Mas eu não me escapo. Preciso tentar revolver a poesia das coisas. E gritar, e cair, e rodar.


EM CÍRCULOS

A terra roda
a saia roda
a cabeça roda
a roda roda.